Prefeitura de São Luís retoma programa Criança Feliz com programação alusiva ao Dia das Crianças
Por Redação Agência (SECOM)
A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas), realizou, na manhã desta sexta-feira (8), na quadra Ginásio Tião Carvalho, no Parque do Bom Menino, uma programação infantil com 10 famílias atendidas pelos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) Território I (Centro e Bairro de Fátima). A programação contou com brincadeiras lúdicas com brinquedos feitos de materiais recicláveis, distribuição de brinquedos, lanches, máscaras. Também foram entregues cestas alimentares, doadas pela Secretaria Municipal de Segurança Alimentar (Semsa).
A programação marcou o retorno do Programa Criança Feliz, que traça as diretrizes para a formulação e a implementação de políticas públicas para a primeira infância em atenção aos primeiros anos de vida com foco no desenvolvimento infantil e no desenvolvimento do ser humano. “Com a população de São Luís praticamente toda vacinada, graças à excelente execução do Programa Municipal de Imunização por parte do prefeito Eduardo Braide, vimos uma oportunidade de comemorarmos o Dia das Crianças com muita brincadeira, observando as medidas sanitárias, e marcando a retomada do Criança Feliz, que foi paralisado por causa da Covid-19. Nossas crianças que ganham com esse retorno”, frisou Rosângela Bertoldo, titular da Semcas.
Por conta das medidas sanitárias, apenas dez famílias foram convidadas para a programação, nesta primeira etapa, que contou com a oferta de máscaras e álcool em gel, além de distanciamento social. Enquanto as crianças brincavam com os monitores, as mães assistiram a palestra sobre abusos sexuais em crianças e adolescentes. Tessália Santos, de 6 anos, descobriu que, com muita imaginação, um pouco de tinta, caixas de ovos pode se transformar em várias possibilidades. ”Eu juntei os cones, colei e pintei e virou uma lagartinha colorida”, explicou a pequena.
Moradora do Centro, Walquíria Cardoso tem dois filhos atendidos pelo CRAS e sempre participa das atividades. “”Achei muito bom essa manhã de brincadeiras para as crianças, que estão há muito tempo trancadas em casa por conta da pandemia e acho muito importante a gente participar das ações promovidas pelo CRAS, pois eles ajudam, explicam muita coisa e estou ansiosa para o retorno das visitas”, garante a dona de casa.
Mãe de primeira viagem, Ana Carolina Silva gostou muito de saber que sua pequena Aylla Sophia, de apenas 6 meses de vida, terá seu desenvolvimento acompanhado de perto. “É bom saber que além de orientar a gente para receber o benefício, eles oferecem apoio para ajudar nossos filhos”, comemorou a estudante.
Sobre a retomada dos visitadores, a coordenadora do CRAS/Centro, Selma dos Santos Jorge, garantiu que tudo será feito com muito cuidado. “Além de observar os detalhes sobre a segurança de todos os membros das famílias assistidas, estamos preparando esse retorno levando em conta os impactos dessa paralisação no desenvolvimento das crianças. Mesmo realizando um trabalho de forma remota, as visitas presenciais são a essência do programa”, pontuou a psicóloga.
Criança Feliz
Considerado o maior programa de visita domiciliar do mundo, inclusive com premiação internacional, o Criança Feliz foi instituído por meio do Decreto nº 8.869, de 5 de outubro de 2016, e alterado pelo Decreto nº 9.579, de 22 de novembro de 2018, de caráter intersetorial e com a finalidade de promover o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância, considerando sua família e seu contexto de vida. O programa está implantado nos CRAS da Prefeitura de São Luís já atendeu a 2 mil crianças nos 20 CRAS espalhados pela capital maranhense.
As atividades são divididas em dois eixos de trabalho: visitas domiciliares e integração das políticas de atenção à Primeira Infância. O Programa tem como público prioritário gestantes, crianças de até 3 anos e suas famílias beneficiárias do Bolsa Família; crianças de até 6 anos e suas famílias beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC2); crianças de até 3 anos afastadas do convívio familiar em razão da aplicação de medida protetiva prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente.
A Portaria nº 664/2021, do Ministério da Cidadania, incluiu, ainda, entre os beneficiários do programa, crianças que ficaram órfãs durante a pandemia da Covid-19. Esta mesma portaria aumentou de 1 para 2 vezes por mês as visitas às gestantes. Crianças de 0 a 3 anos recebem os visitadores 4 vezes no mês e as de 0 a 6 anos, com alguma deficiência, recebem as visitas 2 vezes por mês.
“O Criança Feliz trabalha a assistência, a educação e a saúde das crianças, trabalhando também as famílias, principalmente nas áreas vulneráveis e mesmo durante a pandemia, com as visitas presenciais suspensas, não deixamos de dar assistência e isso aproximou ainda mais as famílias dos CRAS”, afirmou Gilvan Ferreira, visitador do CRAS/Centro