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Seguindo protocolos sanitários, Prefeitura de São Luís retoma atividades presenciais do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

Por Redação Agência (SECOM)


A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas) está retomando, de formal presencial e gradual, as atividades do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que compõe a estrutura das ações ofertadas pelos Centros de Referência de Assistência Social (Cras). Os encontros presenciais estavam suspensos desde o início da pandemia, e, agora, para o retorno, a gestão do prefeito Eduardo Braide elaborou um planejamento para assegurar o respeito aos protocolos sanitários.

Entre as medidas adotadas estão a divisão dos grupos em até 12 pessoas, a obrigatoriedade do uso de máscaras e de álcool em gel. O material, além de ser de uso pessoal, passou a ser descartável, e o orientador social, enquanto executa a atividade, tem um apoio para fiscalizar o distanciamento. As tarefas regressaram com oficinas de leitura, dança e música. 

O SCFV busca fortalecer as relações familiares e comunitárias, promovendo a integração e a troca de experiências entre os participantes. Além disso, as atividades desenvolvidas têm um caráter preventivo e são sempre pautadas na defesa e afirmação dos direitos, como forma de enfrentamento para a vulnerabilidade social.

“Tem sido um grande desafio, mas aos poucos, vamos avançando. Nós sabíamos que as crianças, adolescentes e idosos estavam ansiosos por essa volta, mas em função da pandemia, a Prefeitura precisou fazer uma espécie de readaptação, pois nós temos grupos com 25, 30 pessoas, e não podemos colocar esse pessoal junto de uma vez. Por orientação do prefeito Eduardo Braide, estamos buscando territórios que possam se adaptar com essa nova realidade, de modo a garantir segurança para quem utiliza os serviços como para as equipes que trabalham nas atividades”, explicou a secretária municipal da Criança e Assistência Social, Rosângela Bertoldo. 

Retorno

No Território 18 - Cras Janaína, por exemplo, retornaram dois grupos de 6 a 15 anos e um grupo de 0 a 6 anos. “Quando a gente chega aqui não quer mais ir embora. Ele nos ajuda a aprender coisas interessantes, reencontrar os amigos e não na rua. Tenho aprendido muitas coisas desde que cheguei aqui, como tocar flauta, cuidar de plantas”, comemora Maurielly Botelho, 13 anos. O SCFV na região, é executado de forma indireta pelo Centro de Assistência Comunitária e Integração Social (CACIS). 

Já Marizete do Santos, 27 anos, tem três filhas inscritas no SCFV do Território 19 - Cras João de Deus. Ela tem uma filha inscrita no grupo de 0 a 6 anos, e duas no de 6 a 15 anos. “Eu não sei quem estava mais ansiosa, eu ou as meninas, as duas mais velhas já estão há dois anos, a mais novinha entrou agora. Está com todas em casa, sem poder sair foi muito difícil, agora, mesmo sendo uma vez na semana, já é ótimo. Elas se desenvolvem muito, quando chegam em casa, querem reproduzir tudo que aprendem”, disse Marizete.

Até o momento, 12 territórios voltaram com as atividades presencias. Os demais, estão em fase de adaptações e readequações necessárias. Antes dessa volta, as atividades ocorriam de forma remota. 

Saiba Mais

O que faz o do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

O SCFV realiza atendimentos em grupo. São atividades artísticas, culturais, de lazer e esportivas, dentre outras, de acordo com a idade dos usuários. É uma forma de intervenção social planejada que busca estimular e orientar os envolvidos na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais, coletivas e familiares. 

O conjunto de ações funciona nos territórios de abrangência dos Cras, realizados de forma direta, pelos próprios Cras, e em organizações não governamentais, sem fins lucrativos, que compõem a rede conveniada. 

Os públicos do SCFV são organizados em grupos, a partir de faixas etárias ou intergeracionais: crianças de 0 até 6 anos; crianças e adolescentes de 6 a 15 anos; adolescentes de 15 a 17 anos; jovens de 18 a 29 anos;  adultos de 30 a 59 anos; e pessoas idosas.