Roda de conversa sobre Empoderamento Feminino abre programação do mês de acolhimento da mulher educadora
Por Redação Agência (SECOM)
A noite desta segunda-feira (8), Dia Internacional da Mulher, foi de celebração para as servidoras da Secretaria Municipal de Educação (Semed), que puderam participar da roda de conversa com o tema ‘Empoderamento Feminino’, transmitida no formato live no canal Semed São Luís, na plataforma YouTube.
Em clima de alegria, as convidadas Esmênia Miranda (secretária municipal de Educação), Graziela Braide (médica e primeira dama de São Luís) e Priscila Selares (advogada e superintendente da Secretaria Municipal Extraordinária da Pessoa com Deficiência) falaram sobre empoderamento feminino, a partir de suas vivências que são particulares, ao mesmo tempo, inspiradoras e que podem servir de referência para outras mulheres.
No primeiro momento da live, a mediadora Alice Calixto, psicóloga e coordenadora do Núcleo de Acolhimento Emocional da Educação (NAEE/Semed), perguntou a elas sobre o que é empoderamento feminino. A secretária municipal de Educação, Esmênia Miranda, afirmou que o empoderamento é uma construção diária, considerando que a sociedade ainda é pautada no referencial de masculino como modelo a ser seguido. "Empoderamento é uma palavra que muitos usam como se fosse moda, mas a verdade é que construímos empoderamento. É importante perceber o quanto nós mulheres crescemos apesar de viver numa sociedade que tem o masculino como referência, onde se destacar enquanto mulher já foi quase impossível. É ter voz, ter vez e mostrar suas ações. Nossas experiências, nossas conquistas são sinônimo disso e também servem como referência para outras mulheres.", ressaltou.
Professora Esmênia destacou, ainda, que há um equívoco quando se fala de empoderamento feminino, afirmando ser uma tentativa da mulher se colocar em posição de poder superior ao homem. Ela afirma que o objetivo é ter igualdade de direitos e oportunidades. "São muitos anos de lutas, e quando eu falo isso eu reverencio as mulheres que vieram antes de mim, e muito trabalho, estudo, para que nós mulheres possamos galgar novos espaços e subir mais degraus na sociedade.", disse.
A médica e primeira dama, Graziela Braide, concordou e falou, também, que hoje a mulher ocupa diversos espaços e desempenha muitas funções, entre elas a de profissional, esposa, mãe e exemplo para os filhos. "Hoje a mulher busca a profissão dela, ter seu próprio dinheiro, trabalhar. É uma forma de empoderamento feminino, de conquistar o seu espaço na sociedade e de construir a sua história. Eu acredito que a mulher precisa enfrentar seus medos e driblar a insegurança para conquistar o que quer, pois uma mulher segura é dona de si. ", opinou.
Priscila Selares, mulher com deficiência visual, destacou a importância da união entre as mulheres e do respeito mútuo para conquistar seus direitos. "Muitas vezes, nós mulheres com deficiência não somos reconhecidas na nossa condição de gênero nem mesmo por outras mulheres. Mas nós somos mulheres sim, somos capazes de formar uma família, ter filhos, profissão e ocupar lugares na política partidária. Hoje já podemos ver uma participação maior das mulheres, principalmente nos cenários profissionais, mas ainda não conseguimos ocupar os espaços de poder e decisão na proporção da nossa população nas câmaras legislativas, à frente do poder executivo e também em cargos de gestão em empresas privadas. A gente precisa muito melhorar isso.", enfatizou Priscila Selares.
As convidadas falaram ainda sobre educação dos filhos, empreendedorismo feminino, divisão de atividades domésticas com os parceiros e citaram momentos em que realmente se sentiram empoderadas. Quem estava assistindo, se identificou e também compartilhou experiências por meio de mensagens no chat. A servidora da Semed e diretora da Escola Municipal de Música de São Luís, Maria Alice Bogéa, afirmou que a discussão foi muito rica e parabenizou a iniciativa. " A discussão foi muito interessante e ampla pela variedade de olhares. Eu gostei muito e me senti de fato acolhida. A roda de conversa me fez refletir profundamente sobre a importância de valorizar as mulheres e entender nossos limites, de saber separar os momentos em que somos profissionais, mães, seres políticos, mas sempre mantendo a nossa identidade, para que tudo dê certo e não fiquemos sobrecarregadas. ", afirmou Maria Alice Bogéa.
Magna Léa, que acompanhou toda a live, deixou um comentário no chat dizendo que " nós mulheres somos exemplo de superação, entrega, acolhimento. Não somos frágeis, somos conscientes do nosso potencial! Minha mãe é o meu maior exemplo de mulher".
A roda de conversa com o tema Empoderamento Feminino continua disponível no canal Semed São Luís no YouTube para quem quiser rever ou para quem não conseguiu acompanhar ao vivo. A iniciativa é coordenada pelo Núcleo de Acolhimento Emocional da Educação (NAEE/Semed) e conta ainda com a parceria da Casa da Mulher Brasileira e das secretarias municipais de Saúde (Semus), da Pessoa com Deficiência (Semeped) e de Administração (Semad).
Sempre às segundas-feiras serão realizadas rodas de conversa com temas variados, entre eles Enfrentamento à violência contra a mulher, Saúde e sexualidade feminina e Saúde emocional e bem-estar da mulher.
