Presidente da FUMPH representa São Luís e o Maranhão em premiação internacional sobre patrimônio histórico
Por Redação Agência (SECOM)
A presidente da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico de São Luís (FUMPH), Kátia Bogéa, é uma das indicadas ao Prêmio Internacional Hypatia em reconhecimento às iniciativas ligadas ao patrimônio histórico mundial.
Integrante da gestão do prefeito de São Luís, Eduardo Braide, Kátia concorre com outras 19 personalidades de diferentes países, continentes e culturas que contribuíram para o campo da Pesquisa, das Artes e das Profissões, promovendo o progresso do conhecimento científico e a melhoria da vida da população.
Além de Kátia Bogéa, somente uma outra brasileira, a professora paulista Niéde Guidon, que é arqueóloga e paleontóloga, concorre ao prêmio, que concederá o mérito a apenas 10 dos indicados durante a 5ª Bienal de Restauração Arquitetônica e Urbana, que acontecerá em outubro deste ano, na Itália.
Kátia, que tem uma trajetória profissional dedicada a implementação de estratégias mais eficazes de conservação das raízes e do conjunto arquitetônico de São Luís, é, também, técnica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) há 39 anos, além de ter sido superintendente do órgão no Maranhão e presidente nacional - uma das mais qualificadas do quadro que já presidiu a instituição.
A presidente da FUMPH está no rol das 20 personalidades reconhecidas mundialmente e uma das fortes a disputar o prêmio. Foi ela quem coordenou o Programa PAC das Cidades Históricas no Brasil e é responsável pelas candidaturas do Tambor de Crioula e do Complexo Cultural do Bumba-Meu-Boi do Maranhão, respectivamente, como Patrimônio Imaterial do Brasil e da Humanidade junto à Unesco.
Prêmio Internacional Hypatia
O Prêmio é entregue dentro da programação da BRAU5, Bienal de Arquitetura e Restauração Urbana que acontece na Itália. O evento cultural internacional e interdisciplinar seria realizado originalmente de 15 a 30 de outubro de 2020, mas foi transferido para o período de 15 a 30 deste mês de abril e, agora, adiado para 16 de outubro em razão da pandemia.
O nome da premiação ‘Hypatia’ homenageia e destaca a figura da filósofa e cientista Hipatia de Alexandria (c. 355-415), uma mulher que sabia como combinar e transmitir todos os campos de conhecimento de seu tempo e que, precisamente por essa razão, foi morta pelas forças da ignorância e do fanatismo.