Secretaria Municipal de Articulação Institucional

Prefeito Eduardo Braide recebe homenagem da APAE na comemoração dos 30 anos do Teste do Pezinho em São Luís

06/06/2022 15h43 - Atualizada em 10/06/2022 20h07
Secom

O prefeito Eduardo Braide recebeu, na manhã desta segunda-feira (6), durante a solenidade de comemoração ao Dia Nacional do Teste do Pezinho, uma homenagem da instituição pela colaboração para a realização do exame, que é oferecido há 30 anos aos 217 municípios maranhenses.

"É uma felicidade muito grande participar das comemorações dos 30 anos de implantação do Teste do Pezinho na APAE de São Luís. Há seis anos, quando era deputado estadual e a realização do teste foi suspensa em nossa cidade, destinei uma emenda no valor de R$ 500 mil para ajudar na realização do exame. Desde então, tenho destinado recursos, seja como deputado estadual, deputado federal e, agora, a parceria enquanto prefeito de São Luís, é uma felicidade ver esse trabalho tão importante para detectar precocemente uma série de doenças. Só posso dizer que ser um amigo da APAE é um título que me dá muita alegria e desejo vida longa a esta instituição tão importante não só para São Luís, mas para todos os municípios do Maranhão", destacou o prefeito Eduardo Braide.

A comemoração alusiva aos 30 anos de implantação do Teste do Pezinho na APAE de São Luís contou com a apresentação do Bumba meu boi Mimoso da APAE, formado por alunos e pessoas da comunidade, além de uma mesa redonda sobre o “Histórico da Triagem Neonatal” na instituição e sua abrangência em todo o estado maranhense.

"Comemoramos essa data tão importante saudando entidades e colaboradores, amigos da APAE, e o prefeito Eduardo Braide já deu e continua dando provas de que é um APAExonado e ele não poderia ficar de fora dessa homenagem", frisou Vanderlan Rolim, presidente da APAE São Luís.

A entidade filantrópica também homenageou os vereadores Osmar Filho (PDT), presidente da Câmara Municipal; e Raimundo Penha (PDT), líder do Governo, além de autoridades estaduais e federais que têm destinado recursos para a manutenção dos serviços realizados no Setor do Teste do Pezinho da APAE de São Luís.

APAE São Luís

Com 51 anos de fundação, a APAE São Luís se mantém como uma referência na Triagem Neonatal, com mais de mil pontos de coleta em todo o território maranhense. Por mês, são realizados cerca de 8.500 testes. Foi por conta do exame que o pai de Ezequiel, de 11 anos, descobriu que o filho era portador de hipotireoidismo congênito.

"O diagnóstico feito pelo Teste do Pezinho fez com que o tratamento começasse logo e meu filho faz acompanhamento desde os 20 dias de nascido aqui na APAE e isso faz muita diferença na qualidade de vida dele", garantiu Gilson Ferro, agente de portaria.

Em 2001, a APAE de São Luís foi habilitada pelo Ministério da Saúde como Serviço de Referência Estadual em Triagem Neonatal – SRTN - na Fase I (Exames de Hipotireoidismo Congênito e Fenilcetonúria) e habilitada, em 2002, na Fase II (Exames de Hipotireoidismo Congênito, Fenilcetonúria e Hemoglobinopatias). Em 2012, foi habilitada na Fase III (Fibrose Cística) e em 2014 foi habilitada na Fase IV (Hiperplasia Adrenal Congênita e Biotinidade).

Teste do Pezinho

O exame ficou popularmente conhecido como Teste do Pezinho porque a coleta de sangue é feita no calcanhar do pezinho do bebê. É um procedimento simples e não oferece riscos para a criança. O teste é obrigatório e deve ser realizado em todos os recém-nascidos.

A coleta para o exame deve ocorrer, preferencialmente, a partir de 48 horas até o quinto dia de vida do bebê e é realizada em unidades de saúde e maternidades de todo o país. Caso o resultado demonstre a existência de alguma das doenças detectáveis, a família é contatada pelo Serviço de Referência em Triagem Neonatal (SRTN) para a realização de novos exames. O teste é coletado na rede pública, de forma gratuita.

Em maio de 2021, foi sancionada a Lei nº 14.154, que ampliou de seis para aproximadamente 50 diagnósticos possíveis. O exame é responsável por detectar uma série de doenças e condições congênitas que, identificadas logo no início da vida, podem fazer a diferença nos índices de mortalidade infantil e no desenvolvimento saudável da criança.